Histórias da Geologia

Este blog pretende ser um espaço de reflexão sobre a evolução do conhecimento geológico ao longo dos tempos, principalmente a partir do século XVII, não esquecendo porém as pequenas histórias que fazem a grande história

quinta-feira, abril 26, 2007

Workshop sobre Património Geológico e Geomorfológico em Vilha Velha de Ródão



Passei o último fim-de-semana em Vila Velha de Ródão onde no domingo participei no Workshop sobre o Património Geológico e Geomorfológico, o qual incluiu uma vista de campo ao Monumento Natural das Portas de Ródão, para além de um conjunto alargado de comunicação que tiveram como temas a 'investigação geológica e geomorfológica' e a 'geoconservação'.
Mais fotografias sobre este evento podem ser visionadas em
http://picasaweb.google.com/altotejo/PatrimGeolGicoEGeomorfolGicoDeRDO

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Revista e-Evolución

Recebi do colega Leandro Sequeiros a informação de que já se encontra publicada a 2ª. edição da revista digital e-VOLUCION, a qual pode ser consultada em:

http://www.ugr.es/~sesbe/recursos/boletin/eVOLUCION_02.pdf

sábado, fevereiro 03, 2007

Simpósio - Património Geológico

Vai realizar-se na Batalha, Portugal, de 28 de Junho a 1 de Julho de 2007, o SIMPÓSIO IBERO AMERICANO SOBRE PATRIMÓNIO GEOLÓGICO, ARQUEOLÓGICO E MINEIRO EM REGIÕES CÁRSICAS.

Masi informações sobre este evento podem ser obtidas em http://carso.ineti.pt

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Valorização da geodiversidade: perspectiva histórica

A utilização do termo geodiversidade é relativamente recente, mas o mesmo já não poderemos afirmar do conceito que actualmente associamos a este termo, o qual esteve provavelmente e de forma mais ou menos explícita e variável, presente nos modos do Homem observar e interpretar a natureza ao longo da História. Porém, nem sempre foi a diversidade que atraíu a espécie humana. Pelo contrário, durante séculos essa geodiversidade foi vista como sinal de imperfeição. Lembremo-nos, por exemplo, da obra do clérigo anglicano Thomas Burnet (1635-1715), Telluris Theoria Sacra. Nesta obra Burnet apresenta o que à época se designava por uma Teoria da Terra, seguindo aquela que pode ser considerada a estrutura normal deste tipo de obras, partiu de um postulado acerca do estado da Terra para dele deduzir todos os outros fenómenos, até chegar à fase actual. Este autor apresentou, no entanto, uma grande preocupação em respeitar as descrições bíblicas da criação e do Dilúvio. A imagem publicada na capa da sua obra Telluris Theoria Sacra, resume a teoria da Terra formulada por Burnet.



Utilizando um sentido de leitura semelhante ao dos ponteiros de um relógio, podemos identificar, na figura 3, as várias etapas do processo evolutivo da Terra:

- a partir de um caos inicial, ter-se-ia formado um globo terrestre perfeito, constituído interiormente por uma série de camadas concêntricas;

- numa fase seguinte, as águas diluvianas teriam coberto o nosso planeta, deixando, ao retroceder, a crosta fragmentada, tal como é observável na actualidade;

- no futuro, a Terra, depois de ser consumida pelo fogo e após a deposição das cinzas resultantes desse cataclismo, regressará à forma inicial, esférica e perfeita;

- por último, não sendo mais necessária para o Homem, a Terra transformar-se-á uma estrela.
Neste modelo, fica patente a ideia de um globo terrestre perfeito com uma superfície homogénea, a qual é depois perturbada pelas águas diluvianas que vão dar origem à geodiversidade das formas.



quinta-feira, janeiro 25, 2007

Geotic - formação na utilização da plataforma Moodle

A minha inciação na utilização da plataforma Moodle fez-se através deste curso, que considero estar muito bem organizado e apresentar grande coerência entre conteúdos e métodos de ensino. Não esquecer também todas as possibilidades de trabalho com os alunos abertas pela utilização desta plataforma de e-learning.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Que políticas para o património científico português?

Sessão Pública "Que Políticas para o Património Científico Português?"
Museu de Ciência da Universidade de Lisboa Auditório do Museu
4 de Fevereiro, 10 h

O património científico português tem sido habitualmente excluído da legislação geral e das políticas de conservação do património histórico e cultural. A maioria dos espaços, colecções e arquivos científicos estão localizados em universidades, politécnicos, antigos liceus e escolas técnicas, institutos e laboratórios de investigação, hospitais e museus, geralmente fora da jurisdição das entidades que têm a responsabilidade de zelar pelo património.
Na ausência de políticas coordenadas de âmbito nacional, a maior parte destes espaços, colecções e arquivos estão numa situação vulnerável, sujeitos à arbitrariedade e em risco de perda irremediável.

O que é o património científico? Onde se encontra? Será que o património existente é importante? Como proteger e promover o património da ciência em Portugal?

O Museu de Ciência da Universidade de Lisboa pretende iniciar o debate sobre políticas e estratégias de preservação e de valorização do património científico português. Para tal, vai organizar uma Sessão Pública subordinada ao tema, que contará com a presença de inúmeras personalidades das áreas da ciência, educação e cultura. Durante a Sessão, será apresentado um documento-base enumerando prioridades e orientações.

Mais informações:
Marta Lourenço
Museu de Ciência
mclourenco@fc.ul.pt

terça-feira, dezembro 26, 2006

Petiscos e Granitos


Foi inaugurado recentemente o primeiro geo-restaurante da Europa na aldeia histórica de Monsanto - Petiscos e Granitos . De acordo com informação que tentei recolher este restaurante alia ementas relacionadas com a região a actividades de promoção do património geológico local.

O restaurante foi edificado com recurso aos tradicionais penedos de granito "que lhe servem de paredes e mesmo de telhado" refere uma nota da empresa municipal Naturtejo, enviada à Agência Lusa. A aposta de João Soares e São Salgueiro num geo-restaurante surge com a integração do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional na Rede Europeia e Global de Geoparques da UNESCO. A geo-ementa é dinâmica e acompanhada de um calendário gastronómico do concelho de Idanha-a-Nova. “Este município promove um calendário anual de festivais de gastronomia como o da Badana, no Rosmaninhal e o das Sopas, em Proença-a-Velha que atraem centenas de pessoas em busca das especificidades culturais”, sublinha João Soares.

Engloba ainda espaços temáticos, um dos quais recebe neste momento a exposição "Pedras Rolantes - The Rolling Stones Show", a história geológica de Portugal contada pelas rochas. Para breve estão previstas mostras fotográficas sobre as paisagens do Geopark.